DESVENDANDO O MAGO.

Na beleza do olhar um doce desejar, querer, se espelhar no que é preciso fazer para sua vida melhorar.

Num carinhoso falar sua forma de se expressar, maneira de ao mundo tudo de seu íntimo passar, a experiência que de outra existência veio, a prioridade em experiência trocar e somar; e sofrimentos amenizar.

No pensar em silencio, os olhos a faiscar quando em planos fabulosos está a mergulhar; é sempre o que vem de um íntimo além-vida, o que sente de outra passagem e que foi bom, porém não pode mais se realizar; esta já se foi.

No agir segurança de entender o que está a fazer, prioridade em sua vontade individual, e se esta for ideal a outros; as compartilha com prazer, como resultado de caridade sem reserva, sem obrigatoriedade.

No nervosismo que em momentos de distração explode, se controla, se isola para outros não ferir, para inocentes não magoar; o desejo de compreender a verdadeira felicidade; mesmo nos momentos de grande ansiedade; porque sente que neste instante que entende de si mais, muito além do que pode imaginar; do que pode deduzir.

Procura sempre um novo conhecimento compreender, entender de meandros e sutilezas que fazem deste, nova concepção de sabedoria; algumas vezes se entrega e nada consegue de benéfico, porém não se entrega em decepção por entender, no íntimo não ser sua hora de assimilar tal verdade do divino.

Outros instantes em distração não se dá conta dos acontecimentos a lhe envolver; é fácil vitima que se faz em introspecção, ao notar ser conhecimento a angariar; acontecimento que naquele momento de surpresa o pega, o leva às fronteiras de seus conhecimentos, e o lança para mais além de suas verdades já dominadas.

É se superar naquilo que sempre pode, sempre quis, e em instantes de devaneio a mente obscura, ainda procura à luz do entendimento, um novo conhecimento trazer; ele é um viajante que sempre disposto está a aventuras interiores, em que descobre os exteriores do mundo com mais facilidade; um explorador da vida; de sua e dos que conhece; um decifrador de sua vida, e carinhoso amigo de outras vidas.

Procura sempre estar a par dos acontecimentos que julga importante; que são relevantes as suas conclusões, não dispensando informações mal-entendidas, por saber o desentendimento trazer novas possibilidades; o pouco conhecimento ser início de novas investidas.

Sua vida é de aventuras sem fim, um ir e vir sempre a procurar, e encontrar o que lhe satisfaça, é incansável desbravador de si, entende que o sítio menos explorado é o que na mente está guardado; que a sensação mal sentida é a não compreendida, e passa a estudar, se dar em inclusões muitas vezes incoerentes ao mundo da matéria; porquanto se envolve a complexas deduções, porém não são sem correta segurança; sabe que devastar a mente além do individual ser, é passar a explorar as verdades coletivas, porque sabe que em nós está também a universal sabedoria do divino, e ao toca-la, é desmembrar muitos conflitos do mundo, tanto íntimo como externo, tanto interior quando universal.

Num tudo é um curioso, porem duvidoso também, um cientista que não se entrega ao mundo do oculto sem saber onde está se envolvendo, que não se faz tolo ser, procurando o que não sabe; sempre está no caminho certo, mesmo que desista por algum tempo, mesmo que tenha incertezas o tempo todo, sabe no íntimo que a procura será um dia recompensada, e se não for, sua tentativa é sabiamente guardada pelos métodos que tenha empregado.

Um eterno desbravador, sábio conhecedor dos meandros da mente, do oculto, da realidade que é o oculto que está em todas as mentes, e que esquecemos por conveniência; um ser inexistente por não ser notado pelo mundo, pessoa que não é valorizada por trabalhar tão silenciosamente que ninguém sente estar sendo sondada, sendo compreendida em coisas que acredita serem a verdade absoluta; mas não o é, porém em toda inverdade há uma verdade, e desta maneira o silencioso explorador, soma mais conhecimentos; mais conjecturas a serem analisadas quando sua mente assim decidir.

Sua memória é fantástico arquivo de tempos passados, tanto desta como de outras passagens; eterno pesquisador de eventos sem valor, muito mais que importantes acontecimentos; pois vê que nos menos valorizados, está a concepção que não foi notada, a compreensão que não foi creditada; exímio observador, excelente pesquisador, eterno estudioso, mesmo em momentos de lazer, um amante da vida, que procura compreender, poder um dia ser eterna a todos.

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