Desgosto que absorve os pensamentos, é quando se tem dúvidas de verdades, quando não se sabe mais da confiança no mundo e nem em nosso universo, o desgosto a perdurar por tempo inimaginável na decepção de algo acontecido, não se sabe o que fazer para esta energia logo se dissipar, pois a vontade de se acabar em tristeza é demais, por demais profunda; o ferimento que alguém possa ter causado, sofrer o que não pensava ter de passar, desgostar, perder o prazer em fazer, a necessidade de querer algo fazer, até se vingar, mas sem querer ferir, porque já está por demais ferido; o aprendizado de não poder em ninguém confiar, em ninguém colocar nossa energia de bem estar, pois fomos traídos em nossa vontade de querer o bem estar deste que nos fez este desafeto; mesmo sem programar, mas que ao esconder nos faz sofrer, pois se antes tivesse falado, não causaria tremenda tristeza, tamanha agonia, baita desgosto.
Mas temos que também deste acontecimento tirar proveito ao nosso conhecimento, ao nosso crescimento, porque algum dia fizemos por desgostarem de nós, fizemos também por confiarem e traímos a confiança deste que a muito nos queria bem, é o mal estar difícil de espiar, a vontade de tudo largar, que achamos Deus de novo, nos fez pagar pelo que a muito fizemos; colocando como sofredores deste desgosto, é como passar pelo que não sabemos se merecemos, o penar pelo que não entendemos do porquê a nós tudo ter de aguentar, se não fizemos nada para tal, mas quem sabe nosso erro foi também, visto confiamos em atitudes de outrem, e esse outrem não tinha capacidade ou vontade de levar a cabo esta confiança.
Erro nosso em confiar sem ao menos titubear, sem ao menos crer que tudo que depositamos, poderia ir por ladeira abaixo, um desprazer a passar, quem sabe para entendermos das falhas humanas, de entender o porquê de nos dar provas de não merecer nossa confiança, o total desgosto, a decepção.
Que pena.
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