Vários momentos de nossa vida são permeados por afastamento de amigos, pela restrição que nos fazem, muito tristemente vemos isto, mas é de nossa passagem por este plano. Sempre que em evolução nos colocamos na atual vida, degraus acima conquistamos, e muitos que nos diziam ser amigos não nos acompanham nesta evolução, se sentem constrangidos, magoados ou diferentes a nós.
É nosso crescimento que gerou tal diferença de comportamento, não somos mais os mesmos; estamos mais conscientes de alguns ensinamento da vida, e estes que eram próximos não conseguem nos acompanhar e os que conseguem é porque estavam mais evoluídos que nós a algum tempo, e agora se aproximam; tudo uma realidade, a mudança de comportamento na vida, a conquista que a alguns não é bem vinda em nós, e estes deixam de ter nossa amizade, ou porque não os aceitamos mais, ou por eles não nos compreender ou aceitar a partir de então.
Deus é luz, e todos como filhos também somos, e temos que iluminar lugares que estão na escuridão, trazer a sabedoria a locais temerosos, e nesta entrega enriquecemos nosso potencial, iluminamos nosso universo interior.
Se uma luz maior que a nossa, que não está encarnada precisar de nossa luz para se manifestar, temos de cedê-la para que sua missão seja repleta de sucesso, precisamos ser assistentes de uma luz mais esplendorosa, e desta forma nossa luz será mais límpida, mais repleta de benefícios por ser veículo de uma luminosidade divina, um espírito que por excelência nos permitiu a graça de ajuda-lo na procura e salvação de muitos mais do que poderíamos em toda nossa existência.
É a luz que não nos pertence, mas enriquece, que não é nossa, porém vem de nós. Trabalhar na grande obra que engrandece, que elimina dores físicas ou emocionais, que transmuta a verdade.
A realidade que não sabemos, que não entendemos, venha-nos mostrar o real caminho; a sagacidade da verdade em ti escondida; só desta forma saberemos o que temos de aprender, que temos de novamente reaprender, pois a muito tivemos de esquecer; e é chegada a hora de tudo reconquistar, chegado o momento da escolha do bem e do mal, e sabedores que somos de que ninguém se perderá pela eternidade no mal, esperaremos todos os desviados desta escolha que refaçam suas conjecturas e voltem ao bem, voltem ao que é correto e possamos um dia abandonar este plano juntos, para alegria da humanidade e eterna vida que nos espera na volta à casa do Pai. Isto não é pura religião, não é ficção, é história que foi colocada em forma de veracidade religiosa, em que a física do homem poderá um dia tudo explicar e comprovar, e que tudo quanto sabemos não é nada perto do que estamos por aprender.
Querer se possuir de prazer, ser feliz sem saber como é, querer viver como se fosse última chance de conseguir, é nossa vontade que vem e queremos que não vá. O desejo de ser feliz, para não mais sofrer; querer para sempre viver, não morrer para ser feliz, como se a morte fosse somente tristeza, apenas desgraça, e não partir para outro patamar conquistar, mesmo que neste plano, a morte é o sempre, viver existências sem conseguir nada aprender, a morte é não superar passagem após passagem sem desenvolver dons mediúnicos, que são muitas vezes cobrados. A morte é não conseguir ser feliz mesmo que tenha possibilidades, mesmo que saiba ser possível. Isto é a morte, o não saber viver, apesar do desencarne que sempre vem; a morte é a passagem para algo melhor se estivermos de bem com o além.
Muitas vezes duvidamos de nosso potencial; de nossa forma coerente de pensar, muitas vezes incoerente ao próximo, mas é desta forma que somos, diferentes, muito além do que qualquer outro possa imaginar, e assim nossas ideias e conclusões são diferentes; nosso DNA de vidas passadas, conhecimento acumulado, sabedoria vivenciada, energia bem guardada, que nesta passagem é colocada em nosso modo de pensar, e se somos diferentes é porque atuamos de forma inteligente no passado, e seremos assim nesta passagem.
O diferente é incompreendido, temido, inimigo, por não ter das mesmas armas de competição com o mundo, muitas vezes este superou o que é uma contenda, por este motivo o diferente tem muito mais a ir longe, respeitar esta diferença sempre com humildade.
Recorrer a Deus é sempre correto, porém temos que nos conscientizar que Ele não nos puniu; quem se colocou como réu fomos nós, com formas torpes de tratar pessoas, a maneira irresponsável de levar a própria vida, e da forma que conduzimos nossos sentimentos e dos que a nós entregaram os seus; somos responsáveis por isto tudo, e recorrer a Deus não deveria ser para pedir perdão, e sim regras que compreendamos para não sucumbir a novos erros mais vezes, formas de anularmos os pecados cometidos, maneiras sábias de crescer espiritualmente; oração é isto, luz e não perdão, pedir sabedoria e não dar explicações.
Que sejamos diferentes de toda essa gente, que possamos fazer o que ninguém quis fazer; mas tenhamos a sensibilidade de saber de nossa verdade e provocar em nós as mudanças que forem necessárias, que entendamos do que somos capazes e possamos assim mudar o mundo primeiro em nós, e depois na humanidade; tudo isso é uma verdade, o da sabedoria eterna e que também é interna de cada um; a vontade de crescer sem mesmo saber em si para que, o momento de se descobrir muito mais do que se é, muito mais do que imagina ser possível, e neste entender e saber que se é imortal, e tudo que termina um dia recomeça, e que tudo novo um dia terminou. Na paz que temos e que desejamos, no carinho que precisamos, mas desprezamos por não saber aceitar, tudo da paz, do amor do valor de cada ser.
Por que tanto falar em sofrimento se tantos acham que este mundo não é de dor? Então é tudo de alegria, de paz e amor, mas em verdade aqui tudo é para se aprender, e se não pelo amor é pela dor, e como ninguém tem sentimento puro para saber de coisas verdadeiras e poderosas, tudo tem de ser entendida pela dor, a dor de sofrer até aprender que não deve isto fazer, pelo sofrimento de ver quem amamos nos abandonar porque não soubemos amar como deveria, ou não era esta a pessoa que nos queria, tudo padecimento para compreensão; e no dia de nossa sabedoria, sobre tudo que aqui acontece não mais penalizados seremos pela vida, e nossa morte será acontecimento sem tanto sofrimento. Sofrer é opção, aprender obrigação, e se não for com amor, será pela dor.
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