A VIDA A SER ENTENDIDA, E NÃO APENAS VIVIDA.

Até quando se pode uma vida vazia ter?
Até quando se pode desejar que o mal não nos atinja?
Até quando podemos achar que Deus nos protege dos olhos maldosos do mundo?
Até quando?

Queremos respeito e respeitamos, queremos amor e amamos, temos fé, mas não oramos.
Será certa esta colocação de nossa parte?
Será que não precisamos orar por nosso próprio bem?
Será que o Pai sabe do que precisamos e fará sem que peçamos?

Muitas vezes nos sentimos autossuficientes em verdades, nossos temores são contornáveis, cismas são tolas, e a supremacia humana é superior às necessidades religiosas.
Mas até quando?
Até quando não iremos aceitar outra vida além desta, onde se pode consertar erros aqui assumidos, assim como estamos pagando pelos erros de outras vidas?
Até quando renegaremos um passado talvez belo e singular?
Ou nunca tivemos passado?

Nosso passado está encravado em nossos medos, receios, desamores e até amores, temos coisas que tememos ou gostamos de tal forma, que não entendemos de onde veio esta forma de senti-las.
Temos sensações que não achamos serem nossas.

Procuramos sempre nos especializar em alguma arte, profissional ou não, mas não entendemos como sabemos tantas coisas, não compreendemos como nosso entendimento de algo que é novo é tão vasto, tão complexo, tão completo.

Negamos a verdade de outras vidas, mas não conseguimos compreender a existência desta, com os detalhes problemáticos que tem.
O porquê de ser e ter estas dificuldades, o porquê de sofrer tantas desigualdades se somos todos semelhantes ao Criador.

Tantas perguntas que não temos respostas lógicas dentro de nossa mesquinha sabedoria, porque esta é curta em nossa cabeça, porém vasta em nosso espírito.
Sem compreensão em nosso mundo materialista, mas fabulosa verdade no plano das reais verdades.

Enveredamos por explicações que combinem com nosso entendimento curto, e só descobrimos que não sabemos nada. Mas quando enveredamos pelas verdades absolutas de nós mesmos; descobrimos um mundo de maravilhas incontáveis.

É a sabedoria universal que está dentro de nosso cosmo interior, dentro da sábia verdade divina que tem sua centelha residindo em nosso corpo espiritual, em nosso destino não compreendido, em nosso Deus muitas vezes relegado por nos acharmos autossuficientes para resolver os problemas.

Negamos aceitar as verdades de que temos outras vidas e outras chances para nos redimirmos, ou para purgar pegados passados, pois não nos preocupamos em pagá-los neste momento oportuno, adiando e achando que será mais fácil quitar tais dívidas.

Sempre achamos que há chance de resgatar, porém cada vida de possibilidades perdida, é outro pecado acumulado, acordaremos um dia, depois de percebermos como fomos tolos em adiar, ou recusar a melhorar nossa atual vida, que esta dívida estará imensamente grande a ser resgatada.

O Cristo disse que nenhuma ovelha será perdida, mas para que esperar o pastor para mostrar o caminho?
Não temos condições de procurá-lo sozinho?
Não temos condições de saber onde está a verdade e a vida?

Sim a verdade e a vida é pelo Cristo que se vai, mas não o procuramos dentro de nós, somente em igrejas; não o encontramos em orações solitárias, apenas em gritos histéricos de orações mal feitas.

É nosso erro procurar verdades nas palavras de outrem e não em nosso íntimo, no Cristo vivo em nós, mas no Cristo vivo em outro, que talvez não esteja entendendo a mensagem deste.

Procuremos entender esta vida consultando nosso Cristo interior, para que sejamos mais felizes, mais completos, mais sábios e não precisemos voltar a este plano tantas vezes mais, para purgar até mesmo o que nem fazemos ideia, nem entendemos.

Sejamos o filho pródigo que volta à casa do pai após entender da vida.

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