Corpo que me pertence, que foi composto por minha mãe quando de minha gestação.
É o bem que é meu; visto que ele ninguém de mim tirará, e só o deixarei quando deste mundo me for, é o bem que mais prezo, pois sem ele não vivo.
Porem ele me foi emprestado, colocado à disposição pelo Criador, ou divina providência, para que durante as décadas que se seguirem possa dele dispor para realizar o que me foi pedido, o que foi combinado antes de meu encarne, é matéria que a natureza moldou dentro das necessidades que foi pedida, quando ainda dentro de minha mãe, é corpo que foi materializado pelos alimentos que ela consumiu, para que pudesse dele me utilizar, porem se não cuidar dele corretamente, o prejudicar de forma consciente um dia terei que dar conta disto, porque ele não é meu, a matéria não é minha, é da mãe natureza; sou um hospedeiro desta matéria e dentro deste tenho que crescer; este é o real motivo de estar aqui dentro, o motivo de tanto trabalho da mãe natureza para ter a mim aqui.
Sou apenas e unicamente espirito, e este corpo é só invólucro a ser usado e desprezado em certo momento, sou espirito a cumprir carma, sofrer e crescer; e neste invólucro terei que a minha cruz carregar, que me sentir bem e desta forma minhas falhas sanar, sairei um dia deste corpo com carma aliviado, ou que pena; aumentado, sairei com este corpo por mim sacrificado, porem de carma cumprido.
É a necessidade de viver preso a uma jaula para saber o que de errado fizemos, para entender que somos vulneráveis e não superpoderosos, que é o que somos quando em puro espírito, o corpo que temos é para expiação, para abnegação; o corpo que temos é presente de Deus para que possamos dar valor a ele e a nós mesmos através do sofrimento, que é o encarnar e desencarnar.
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