Solidão que atormenta, faz sofrer em constante separação do mundo que se torna cada vez mais externo, cada vez mais distante, é o sofrimento silencioso que outros não querem ouvir, ou não conseguimos delatar, não queremos ou não conseguimos verbalizar, sofrer as vezes sem saber por que, sem encontrar motivos que explique.
Solidão que mata o emocional, nossa forma positivista de encarar a vida, destrói até sonhos mais belos para nosso futuro, é a solidão, a necessidade que o espirito tem de rever o passado de sofrimento causado pelo corpo, que emocionalmente colocou-nos como culpados de atitudes que em nossa consciência foram necessárias para orgulho ou necessidade material.
A vontade do espírito em relembrar-nos erros, para que de alguma forma não executemos, ou que paguemos pelo que fizemos, somos solitários vez por outra.
Para que estes momentos passados sejam administrados por nosso emocional, e nesta necessidade de paga-los novamente, e não repetir, outra forma de anular esta solidão é compreender e sanar a necessidade que tivemos em nos prejudicar, através de atitudes cometidas a outrem, compreender e aceitar a dor da solidão, e não mais engrandecer este com mais reclamações, autopunições ou punições a um mundo que não tem nada a ver com nossos próprios erros.
É ser humilde em nós e não procurar despejar ódio e rancor disfarçado em solidão do mundo.
Entender e agir para que este mal-estar se vá o quanto antes através da compreensão.
Se perdoar por erros passados e a partir daí, viver honestamente com seu íntimo, que sempre foi pacífico e belo com harmonia na crença do Cristo interior.
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