O INCRÉDULO

O incrédulo não vê porque deveria acreditar no que seus sentidos não captam; só sabem do que seus sentidos informam, do que sua mente processa coerentemente; não entende da fé que transborda do coração, mesmo que os olhos não vejam e ouvidos não ouçam; só entende o que a lógica pode dizer, não admitem o impalpável existir, uma sensação, um sentimento por algo que não existe.

É um ateu a duvidar de Deus, de milagres da vida, da existência de si mesmo.

Não se culpa por não acreditar, não se pune por duvidar, é de livre arbítrio de todos esta querência ou não na existência de algo além do palpável; porem um momento tudo se torna sem explicação aos nossos sentidos, se faz pergunta sem resposta convincente a nossas deduções, e procurasse a verdade de outras formas, e estas não vem, até que sucumbindo em suas teorias, o incrédulo procura ver o que jamais imaginou enxergar; continua incrédulo, mas percebe que algo mais lá está, e não são conclusões que a métrica materialista possa entender.

É proximidade das verdades divinas que adormecidas em si estavam; a possibilidade de tantos absurdos religiosos serem possíveis, e nesta estranha e nova procura, se depara com coincidências na vida, com conclusões nunca tidas que encaixam maravilhosamente nas situações do momento, continua incrédulo, não acreditando em Deus, porem se vê em atitudes incoerentes a sua postura do passado, aceitando explicações menos palpáveis, posições pouco aceitáveis; é o séptico sendo motivado a entrega da verdade, que sempre em si esteve, e que ao ser testado, passa a se dar sem notar ao mestre que em todos existe; o Cristo, a semente de mostarda.

E nestes momentos o inteligente, mas com duvidas passa a se inteirar destas novidades em si, vem-lhe verdades não aceitáveis antes, e na evolução de suas investigações, nota saber o que crentes praticantes não percebem, outras possibilidades da existência, se lança em teorias mais palpáveis a procurar explicações que lhe faça entender tudo mais que está se desenrolando a sua volta; é um descrente das explicações formatadas pela história, mas não um incrédulo como antes; vive mergulhado em descobertas, a procura do tal Deus que propagam, e encontra um outro que não encaixa ao que sempre ouviu; é sua composição mais consciente da entidade divina, sem tanta divinização às alturas, e mais proximidade da existência do humano ser, do plano matéria; o recente pesquisador da existência de Deus é um estudioso agora, sem notar que procura explicar a verdade do Criador dentro de suas compreensões; que se lança a teorias só suas, e que por mais que duvide não consegue parar de concluir perguntar e respostas mais fáceis lhe vem, é a descoberta do Cristo, não o que propagam igualmente a todos; mas um Cristo de sabedoria individual, de conhecimentos próprios à sua vontade de saber; é o escolhido não que foi preparado para entender das leis que não são patentes ao mundo, que já foram estudadas; porém não evoluídas, com as mesmas conclusões, uma não evolução da sabedoria divina, a falta de conjecturas, de dúvidas que a muitos traz insegurança, porem lança mais profundamente, o ser na procura de seu interior, do Cristo que dentro de si está.

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