A VIDA; uma verdadeira aula

QUANDO DA VIDA ACREDITAMOS MAIS NADA PODER, QUANDO VEMOS NOSSO MOMENTO DE PARTIR CHEGAR, E TUDO QUE DESEJAMOS NÃO FOI REALIZADO, É O MOMENTO DE REFLETIR, E SENTIR SE REALMENTE NÃO REALIZOU O QUE DESEJAVA, OU SE SUPEROU SEM NOTAR!

Temos o poder de realizar o que desejamos, porem nos arrependemos muitas vezes por acharmos incoerentes em nosso estado psicológico; não nos vemos como pessoas sábias, ou de capacidade a altura de tamanha envergadura, tudo sensação sem sentido, pois o que desejamos fazer é o que devemos, é de nosso intimo que vem tal decisão, não devemos sufocar esta vontade, e sim em pratica colocar, o que nos vem à mente, dentro das possibilidades físicas do momento.

Ter o dom de realizar é conquista de vidas passadas, temos que valorizar e compreender o que acontece, e que se nos foi dado tais possibilidades, é para que façamos algo em benefício de outros e não somente em nosso; e se extrapolarmos estes dons que são divinos, teremos que responder a altura pelo que fizermos, assim este dom pode ser uma dádiva ou uma perdição, dependendo da índole de quem deste dom tiver posse; somos conquistas ou perdas em nossas existências, e temos que ser sábios para não perder uma difícil conquista tolamente.

Nossa aquisição sensata de bens materiais ou não, é nossa conquista mais valiosa, pois na sensatez reside o bom caráter, e neste o bem aos outros, a fortuna que adquirirmos é conquista de outra vida, onde nos fizemos seres de caridosas atitudes, nos tornamos pessoas do bem mesmo aos inimigos que sempre se adquiri em nossa passagem; somos assim por termos nos corrigidos no passado, vigiado em falhas que tínhamos e que persistimos em eliminar; é a verdade que escapa sempre que encarnamos, perceber o que somos e que por algum motivo assim somos.

A verdade em nós reside, mesmo que não notemos; e se a entendermos muito, em nós muda; muito se cura e não seremos mais um a sofrer por este plano; seremos iluminados que saberão de si e até do próximo, não teremos mais necessidade de juntar coisas, e sim de dividi-las; não seremos mais tolos em crer no fim de tudo após a morte, não seremos apenas seres que passaram por este plano, e sim quem se descobriu, que soube da verdade e que esta o libertou.

Quantas verdades temos de estudar, até que possamos a nossa encontrar?
Quantos conceitos rever e preconceitos derrubar, até saber que tudo está como deveria ser, para que encontremos nosso destino final, que tenhamos nossa vida eterna?
Pois isto só é conquistada quando de nossa descoberta intima, quando de nossa viagem interior aos mundos mais tenebrosos que em nós existe, porque lá reside toda nossa prioridade de passar tudo que vivemos aqui.
E se soubermos analisar sabiamente o que vislumbrarmos, não sofreremos tanto para minimizar e até anular tudo que lá tem, pois, somos um carma a pagar e disto não podemos fugir.

Dado momento de nossa existência entendemos tudo que se passa em nós; que somos fruto do que criamos no passado, que temos o prejuízo causado e a salvação a nossos pecados; resta então compreender que tudo que passamos e passaremos ainda é resultado de nosso livre arbítrio, e que nada vai além do suportável, que nada é além do que merecemos passar; por mais prejudicial, incoerente e exagerado que pareça, somos a formação do caráter que veio do passado, até mesmo nossa configuração física é projetada para que exerçamos nossa saúde como forma de paga pelo carma pendente; tudo em nós é reflexo do passado de há muito ou mais recente.

Então nos vemos como seres impuros dentro de nossa relação de encarnado para encarnado, por não tratarmos realmente o próximo como a nós, e desta forma a Deus também não tratar corretamente, pois quem ao filho trata bem, ao pai agrada.

Vamos em formação de nosso carma pesado adquirindo experiências através de erros, e com o passar de muitas vidas, entenderemos que somos sábios por aprender com erros muito mais que acertos, posto que só temos esta forma de aprender, e sendo correto no que faz pouco evoluímos se não tivermos sabedoria para isto entender; tal qual o filho prodigo que teve de se entregar ao mundano para saber o que é correto, enquanto o filho que não saiu de peto do pai, ficou estático em seu crescimento interior.

Adoremos ao desconhecido, para que saibamos de forma sintomática o que é a perfeição, porem temos de ter certeza que este desconhecido nos quer bem, aceitemos todas as possibilidades que vem a mente, porem sempre estudando suas nuances para a sabia depuração de seus conhecimentos, compreendamos o que não é licito se for possível vislumbrar, porém não nos entreguemos ao que é proibido ainda, não é nossa hora destas verdades estudar, não saberíamos  compreender, por conseguinte desvendar, ficando tantas respostas colocadas distante de nossas perguntas de momento; temos que aprender o que está perto, e a medida que aprofundam-nos, as perguntas mais complexas serão formuladas para nossa pesquisa, tudo em sabia colocação de nossa compreensão, sem nos perturbar, embaraçar e mesmo confundir na verdade que realmente procuramos, que é o autoconhecimento.

Tudo é realidade, mesmo que não acreditemos; tudo é real a nossos sentidos físicos e emocionais, tudo é coerência do crescimento. Estas realidades por mais absurdas ou obtusas que sejam, são verdades por sermos individuais entre nós, e nesta individualidade, temos capacidade e conhecimentos diferenciados, indo estas colocações de nossa realidade, de encontro ao que precisamos saber.

Com a profundidade de conhecimento entenderemos que tudo é tola teatralização deste plano, mas por hora nos é tudo real, é o que saberíamos compreender de momento em nossa existência, o que traduziríamos coerentemente em nossa visão matéria, muito menos preparada do que a visão espiritual.

Procuremos atualizarmo-nos a cada instante das verdades que recolhemos neste mundo; e sentiremos em pequenas diferenças, que todas as informações que adquirimos em todos os sentidos, têm de ser reformuladas, é evolução nossa, muito mais que do mundo exterior que nunca muda, somos nós que encontramos a cada novo momento, formas diferentes de compreender este plano, nossa faculdade espiritual desenvolvendo e procurando inteirar-nos das reais verdades do plano matéria, que é reflexo pálido do plano espiritual, posto que lá tudo é perfeito e aqui apenas a forma rude de compreender, porque nosso corpo matéria não saberia lidar com energias telúricas, haja visto que fomos materializados num corpo carnal para sentir neste corpo, tudo que deveríamos saber através da compreensão espiritual.
É a forma de o corpo espiritual reavaliar em nós a evolução, a forma que este encontrou de evoluirmos, sofrendo dor em vários sentidos.

A compreensão humana muitas vezes pode ir além do que imagina, pois em nós está o universo adormecido, no tentar se explicar nos apercebemos que a percepção diante de uma explicação vai mais do que cremos, sentimos que sabemos mais do que falamos, mas excluímos de nosso comentário, por acreditar não ser o momento de opinar sobre algo que parece sem sentido; Deus é um algo sem sentido, uma explicação que não vemos compreensível, um alguém que não temos plena certeza de sua existência, porque nunca o vimos de verdade, apenas o imaginamos, o fitamos em sonhos, quem sabe desejos de sua personificação. Deus é então o que desejamos e não a realidade, uma invenção nossa, pois Ele só deveria fazer o que desejamos e não o que precisamos; por não saber de nossas necessidades, e neste imaginar como seria este personagem, perdermos em fé e descrença, sendo falso a si e principalmente ao próximo e a Deus.

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