ATREVIMENTO

“Atreva-se a errar uma vez ou outra e não se sentir culpado deste desvario; sois humano; estais aqui para aprender, e o errar é também lição de aprendizado, a humildade de assumir que errou e tentar de nova vez não falsear no que fizer”

Muitas vezes fazemos o que queremos, sem ao menor notar se está em nossa capacidade, em nossa real vontade de concretizar com acerto o que iniciamos.

É o fazer por fazer, sem dosar capacidade, conhecimento, apenas fazer porque fará bem, nos dará prazer, porem o não concretizar deste projeto trará com o desenrolar dos acontecimentos, e vendo que de nada valeu tal esforço, uma decepção.

A terrível impressão de que não somos capazes de nos satisfazer com o mínimo de empenho, com a possibilidade de perda do tempo gasto; triste momento este de abandonar um projeto a trazer bem-estar.

É fato, se não nos colocamos como sábios no que queremos, entendedores do que desejamos, tempo perderemos, e triste ficaremos colocando-nos como vítima da “incapacidade” de realização.

Quando em verdade faltou real desejo de concretizar o que queríamos, mesmo que fosse para nosso deleite, para o prazer de momentos, e isto nos debilita a tentativas novas, possibilidades futuras mais promissoras serão minadas por falha no passado.

Esta é quem sabe mais uma lição de vida que está a nos pregar, o da humildade em aceitar que erramos também; e sugere que sejamos mais sensíveis às nossas impressões antes de dispormos a outros projetos.

Pois que isto se chama intuição, e se ela com o passar do tempo lhe for íntima todo o momento, saberá de antemão se deve ou não ao projeto daquele momento se lançar. Esta é uma verdade, uma realidade que está presente em nossa vida, mas não nos damos conta.

A sabedoria que vem do infinito, que promove uma possibilidade das verdades que se farão, caso tenhamos sensibilidade desenvolvida; o crescimento para patamares da sabedoria universal em nós dormitada.

Estranha forma de resolver situações?
Perguntando ao inconsciente se dará certo ou não tal intento? Não se vermos que nosso universo interno sempre sabe de possibilidade, e até do futuro baseado em nossa capacidade de conclusão.

A intuição é inerente a todo ser humano, porém esquecido por não encontrar praticidade dentro do contexto religioso que se formou com o passar dos tempos; mas é nosso mecanismo mais evoluído de realização, o de vislumbrar a capacidade, e em breve consulta, que é simplesmente limpar a mente para ouvir a sabedoria interior, e entender se tal iniciativa trará felicidade ou não.

Tudo em nós existe, nada fora de nós é verdade, nós que fazemos o irreal externo se tornar verdade, pois nada nos atinge se não estivermos comprometidos com este acontecimento.

É uma verdade que deve ser compreendida, e se for bem conduzida por nossa sensibilidade, muito do sofrimento físico/emocional poderá ser evitado e muito desgosto a quem próximo está.

A eterna sabedoria que limitamos; que resolvemos esquecer para poder fazer parte da maioria; dos que não querem de seu interior se aproximar; é nossa colocação frente ao que somos porem negamos, Deus em nosso universo, e que pode realizar tudo que o carma permitir sempre obedecendo às leis do livre arbítrio.

O mundo precisa da verdadeira paz, e só a encontraremos em nosso interior, para que projetos benéficos a nós e ao mundo, possam ser compreendidos e conduzidos, trazendo a felicidade da recompensa.

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