SALVAR A VIDA

Paradoxais somos; inverdades alimentamos, ingenuidades mostramos, e erros muitos cometemos.

É nossa forma de algo mais galgar, mesmo que seja em benefício próprio, o que importa é o crescimento egoístico, o crescimento em prol de si mesmo, e nesta conquista sempre se está perdendo.

A ingenuidade do correto, a sabedoria das verdades, a sensibilidade do espírito; e está ganhando dores de cabeça e em outras partes do corpo, insegurança do dia seguinte e facilidade de tropeçar em suas quinquilharias materialistas, espalhadas pela mente.

Pois a cabeça se torna oficina do Demônio, maquinando contra o mundo que não lhe aceita, combatendo todos que lhe são contrários às ideias; e maltratando quem de sentimento puro se aproxima.

É nossa sensibilidade do ser ninguém, a sensibilidade que nos torna muito menos do que prometemos ser antes de para cá vir. A diminuição espiritual para algo pesado carmicamente ter de passar.                                                                                              

O materialismo a exacerbar em nossa existência cada vez mais. Nossa perda de consciência divina e moral também. Ir para o fundo do poço para um dia de lá voltar após queimar todo este materialismo inútil, tanto físico como emocional.

E neste fim de vida sensata, não percebemos que estamos entregues a nós, que não sabíamos existir, não víamos como sendo nós, mas outro; um inimigo que quer nos destruir, afastar da verdade de uma vida de crescimento.

Somos o que somos; e não podemos nos envergonhar do que somos, porque fizemo-nos assim; devemos nos recusar a alimentar o egoísmo inútil, e valorizar a humildade divina, a verdade interior e a sensibilidade exterior.

É o que se tem de entender e tudo mais relevar.

É a vida a ser compreendida, ser entendida, ser salva.

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