Muitos não acreditam em vida após morte, não creem que voltamos em outro corpo, que somos matéria reciclada pela natureza, e que o espírito é o mesmo.
Outros veem o sepulcro como morada eterna e final, que não iremos acordar em outro lugar, para podermos nos julgar do que fizemos ou não ao bem da humanidade e a nós como espírito.
Julgam-se incapazes de acreditar nestas verdades, como se não entendessem como um ser deficiente física e mentalmente, possa ser amado por Deus, assim como outros perfeitos em todos os sentidos.
Não querem ver que todos são vindos do mesmo Criador, da mesma verdade, porém querem ignorar esta disparidade entre todos os seres; que um é alegre e confortavelmente vive, enquanto outro é lágrimas e desconforto até no alimentar por toda a vida.
Temos direito de acreditar no que nossa compreensão permite, é também livre arbítrio, porém duvidar de verdades que estão além da atual capacidade de compreensão, é rotular como inverdade antes de pesquisar, antes de eliminar as possibilidades.
Como explicar a sabedoria de um trabalho se nunca fez aquilo? Ou receio de um animal se não teve contato com este antes? Perguntas que ficam sem resposta se não olharmos pela ótica da reencarnação.
Não acreditam no não que veem, porém acreditam em Deus existente sem nunca o ter visto, acreditam em milagres e ressurreição sem nunca terem experimentado; é a crença através do disseram, a verdade creditada sem pesquisa feita, o receio de descobrir novos horizontes e inflar a irá de Deus sobre sua descrença.
Mas se Deus é só perdão porque culparia um filho por desejar entender mais sobre o mundo que vive, sobre o corpo que tem e o espírito que fala sempre, mas não pode indagar?
Que Pai seria este que pune o filho que tem desejos de conhecimento? Até Jesus disse do amor de um pastor pela ovelha desgarrada, que se tornou a mais amada quando de seu retorno.
Somos ovelhas desgarradas, e temos de ir atrás do que imaginamos ser outra verdade, e ao encontrar não mais seremos ovelhas perdidas, passaremos a ser o amado filho que arriscou se perder para aprender, e que se encontrou neste risco de perda.
Tudo é dúvida neste plano, e estamos aqui para aprender sempre, porém se não fitarmos outras verdades além das que nos colocaram, nunca seremos escravos merecedores de mais talentos, jamais mereceremos o pagamento pelo dia trabalhado na vinha do senhor.
Tudo é compreensão do estarmos aqui para evoluir, e as deficiências físicas, materiais, intelectuais, são punição a um aprendizado que falhamos, que magoamos o semelhante no passado de outra vida.
É o que somos hoje, resultado do que fomos ontem, e se estivermos com grande sabedoria, foi porque desgarramos em vida passada do rebanho do pastor, para outros horizontes entender, e nesta descoberta o Criador proporcionou a recompensa que o filho prodigo teve; não ofertado ao outro filho que não quis se ausentar e aprender, e apenas o serviu sem saber porque deveria fazê-lo, ou entender de suas reais necessidades de ter de amar seu Pai.
Estes são os benefícios da reencarnação, que muitos descreem, que falam inverdades; compreender o que somos hoje, nossas sabedorias e ignorâncias, dificuldades e habilidades, porque um dia tudo isto aprendemos, mas quando, se nunca tivemos outra vida? Se nunca encarnamos?
Perguntas que o bom senso não consegue responder sem nortear as leis do aqui se faz aqui se paga, visto que muitos, muitas maldades provocaram e se foram sem sofrimento, sem pagar por suas magoas impingidas.
Acreditar em tudo isto é livre arbítrio, o saber ser verdade ou mentira, se arriscar no que é falso, quem sabe receio de se descobrir e ver que a trilha caminhada, estava errada desde o início.
Acreditar em reencarnação, em vida após morte só pode ser verdade se acreditarmos, se não acreditarmos seremos salvos pelo Pai e ficaremos esquecidos até que este plano matéria se disfarça e possamos cear com o Criador.
Complexa decisão a tomar, mas o orar sempre foi um remédio, porém temos que a mente abrir se por acaso nos passar a possibilidade de tudo o que foi exposto seja verdade; é o anjo da guarda ou revelação, a colocar possibilidades e a necessidade de sair à pesquisa de tudo isto.
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