A morte.

Temer a morte é tolice da vida, pois não lembramos de seus meandros e tudo que sabemos é o que pessoas contaram.

São conclusões tomadas, já que ninguém se lembra de como foi, apesar de já termos passado por isso muitas vezes.

Morrer na linguagem dos encarnados é abandonar tudo, sete palmos e não existir mais, ir para céu ou inferno e lá esperar o julgamento no fim dos tempos.

Quando em verdade é troca de roupagem carnal, avaliação dos acontecimentos na existência anterior e preparar próxima passagem, com intuito de melhorar a própria vida eterna.

Somos subordinados a nós em existências, e nada acontece sem que tenhamos planejado para o próprio bem, pois estamos para evoluir independe do que achamos, estamos para sofrer, sempre na intenção de aprender mais sobre nós.

E a morte do esquecimento só existe enquanto estamos aqui a aprender o que sabemos, mas tivemos que esquecer pelo nosso próprio bem, e não nos sete palmos que seria tumba eterna.

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