Curtas filosofias.

Em cada número um vídeo a ser apreciado.

1
Fazer por gostar, encontrar muita coisa a dizer, a mostrar, é questão de desejar realizar, agradar não por querer homenagear, mas por ser importante este afago, um delicioso querer para poder muito mais compartilhar, muito mais uma nova amizade.
E desta forma levar a vida, muito mais a nos enriquecer de dentro para fora, do que falar sem nada dizer.

2
Em tudo que vemos o bem estar da vida nos alegra, nos traz felicidade de viver e sempre e para sempre sobreviver, mesmo que a morte chegue, mesmo que a solidão nos invada, se a felicidade em nós habita, nada mais ocupa espaço, nada mais é viva essência como a essência da vida; o tudo que temos e que somos, felicidade de viver além da vida se assim nossa felicidade vier do eterno.

3
Favorecer o bem estar é o que temos de fazer, sempre isto procurar, ser feliz com o que tiver, pois se o que nosso carma possibilita ter, é o que temos de viver, nada de reclamar se estamos bem interiormente, se estamos repletos de felicidade inocente, é o que temos a resgatar, o bem estar, o ser feliz, o regozijar por um dia à senda do Criador retornar.

4
Tenha suas dúvidas qual forem, porém não as em suspense deixe, não as em dúvida crie e faça crescer, solucione, procure, indague e resolva, dúvidas temos de ter, senão por que aqui estar?
Dúvidas temos de solucionar, senão para que daqui sair e de novo voltar?
É nossa meta a cumprir, momento da vida a entender e explicar a si mesmo; o momento que nos faz vivos em nossa concepção do real existir; solucionar o que possa nos retardar o crescimento, o engrandecimento.

5
Sei do muito que errei, e do tudo que tentei algo não acertei, sei que tenho que responder pelo que de errado fiz, mesmo o que não quis, também sei que meus acertos não foram tão certos como deveriam, porque deveriam ser perfeitos para superar falhas cometidas; em próxima chance vivenciarei melhor o que devo assimilar; e não mais errarei, e meus acertos perto da perfeição se concretizarão.

6
Meus desejos não sei se são pecados, se são sacramento a pagar sem poder eles com delícia viver, sei que são desejos a me torturar, as vezes passo a penar; porém se são desejos é necessidade de mim a eles aplacar, tenho comigo que devo passar pelo que tenho de aprender; o melhor é não sofrer por querer me poupar, ou me proibir, ou me eximir, como se fosse possível de um desejo esquecer, de um prazer ao corpo ignorar.

7
Da ignorância se fez a clemencia no pedido sem trégua de quem perdão necessitava, de quem vontade de não mais errar estava.
É o desejo sucumbido que se fez presente e cometeu deslize sem perceber, e neste ínterim só soube do erro que cometeu, quando tudo já tinha findado, e no termino não soube administrar o que fez; não se conteve com o que realizou, e no ensejo tentou se redimir na desculpa maldada por temor da represália que viria de quem julga ser sempre o dono da verdade.

8
Da face esquerda se oferece a face direita, porém a resignação é além do oferecer o que ao outro seria a vitória na discussão, seria a vontade de encerrar, de não mais prolongar a contenda que a nada vai levar, o desejar ser feliz, mesmo sendo humilhado, mesmo que seja ignorado, pois o bem estar de ser feliz é se realizar interiormente, ser feliz para si e não sofredor amargurado ao mundo que não aceita quem a face oferece numa disputa tola.

9
Fraquezas tenho muitas, virtudes poucas, assumo em mim esta deficiência moral por saber que é por estes dados estar aqui, por ser devedor cármico a purgar o que em outras encarnações exagerei, e no exagerar assumi tudo que hoje tenho de pagar. Sou devedor e assumo, sabendo que ao assumir redimirei minha culpa emocional, reduzirei meu desgosto moral, pois sei que o que passo neste mundo é minha culpa, e por esta causa estou a sanar com lagrimas muitas vezes, e por saber do porquê estas se tornam desabafo d’alma, de meu espirito, e com humildade isto faço com carinho; ao mundo me entrego em sofrimento que é minha forma de reabilitar-me junto ao mestre Jesus.

10
Desejo; almejo e quero; tudo que julgo ter direito, e no que não é meu direito me reservo a sonhar, no que só posso olhar me reservo o direito de saborear sem tocar.
Porém sei que um dia este almejar poderá se concretizar, basta apenas e somente que tenha direito conquistado por minha moral sanada no que fui pecador no passado, e no momento de meu sonho realizar, não mais vou me lembrar do que passei de tristeza e agonia para este momento ter.
Sou só em meus desejos, pois ninguém pode deste prazer comigo compartilhar, não pode sentir como eu, e no prazer maior de reconciliar com minha índole então agora sã, tudo de maravilhoso poderei fazer, tudo que antes estava longe de meu alcance se faz agora sonho realizável.

11
Procuro nos outros o que não vejo em mim, procuro em mim o que tenho haver com os outros e esqueço de ver do porquê tenho de conviver com os outros, do porque sou tão igual em defeitos como os outros ou do porquê me sinto tão só quando perto dos outros.
É que não me encontrei como ser centrado em mim, e procuro o centro em outros, procuro me equilibrar no desequilíbrio que vejo nos outros e acabo me desmontando vendo tantos erros nos outros que são meu espelho.

12
De nossos defeitos se fazem nossas verdades, de nossas virtudes se descobrem nossas necessidades em entender os defeitos, pois como podemos ter virtudes tão maravilhosas se somos tão defeituosos em pecados que não conseguimos desvencilhar?
Somos seres em defeitos a ser sanado, porém em virtudes já tidas e agora a serem reconquistadas, e destas virtudes que antes eram defeitos, somos mais completos e repletos de profundas verdades.
Tendo então nosso aprendizado através de defeitos, nos feito crescer mais em virtudes.

13
Falsidades mil encontrei, verdades quase nunca reconheci, pois de tanta falsidade a verdade é sufocada, é embalsamada para no futuro ser desvendada, e neste tempo de hibernar a verdade muito tempos a perder, muito iremos envelhecer antes de saber que a verdade nos faz fortes e sábios, e não envelheceremos também por compreender que não precisamos de idade para saber da verdade, não precisamos ver os anos passarem para saber que o passado foi tempo perdido sem tentar desvelar a verdade.
A nossa individual verdade.

14
Muito no jardim de minha vida plantei, muita erva daninha de minha ignorância arranquei, porém sei que pode crescer mais se do solo não cuidar, se não vigiar para que larvas do quintal vizinho venham, se me incomodar com a vida alheia.
Muitas lindas flores já colhi, mas sei que podem desaparecer se não as souber regar com pensamentos de bom nível, de interessante consistência.
E no desejar tudo de bom em meu jardim colher trabalho incessante para isto conseguir, viver para ver florescer e muitas verdades em frutos poder guardar; para em outro jardim que no futuro vá ter, outras belezas poder cultivar.

15
Sou tolo ao querer no braço resolver coisas que não tenho capacidade de solucionar no falar, sou tolo ao fazer de meu corpo saco de pancadas quando minha inteligência não consegue se expressar, e se não consigo devo me calar e aprender antes de me posicionar.
Sou tolo ao ser feito de idiota quando me envolvo no que não sei e perco a calma quando me sinto alheio aos conhecimentos lá discutidos.
Sou tolo em querer resolver tudo à minha moda e quando me aprouver.

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