COMPLEXAS COLOCAÇÕES=parte 1 de 5

O prazer de escrever, de dizer, falar o que de dentro vem; a sinceridade de nada falsear, de nada esconder por receio de outro saber o que sei, é o bem que se faz a si, mostrar que tem muito mais que só ódio e rancor neste mundo; entender que o mundo é de todos, e todos têm que se entender para que este continue sendo o mundo de todos.

Nas verdades mais profundas estão os ensinamentos mais fortes, mais contundentes que podem destroçar ideais e dogmas, que podem destruir poderes e seres que julgamos santos.

Nas verdades mais profundas está a sabedoria maior, o oculto mais tenebroso por ser desconhecido a nós; o que devemos saber com o passar do tempo; o que temos de aprender para a luz divina conquistar; porém são tão complexas que a mente tem de estar sábia, tem de ser preparada através de muitas encarnações para recebe-las; o desígnio que nos pertence, e temos o momento certo de saber, e no saber do que há de mais profundo nas verdades de Deus, está nosso passado e futuro, e no presente o que temos e só podemos fazer é procurar escalar o Baphomet rumo à luz, rumo a sabedoria que só é permitida a quem tiver o poder de compreensão; a sabedoria adquirida e forças físicas para suportar tais verdades. É o fundamento dos universos, interno e externo, a descoberta da essência sublime; desvelar pelo Criador em nós, e nós Nele.

Temores nos procuram, assolam tentando desestimular-nos das descobertas a serem feitas; tudo um conchavo com nosso baixo nível intelectual, onde procuramos nos sabotar para não crescer, e no não crescer continuar alimentando o baixo astral com cargas energéticas ruins, pensamentos e atitudes de mesma conformidade.

Estes são nossos freios ao crescimento, e se nos prendermos ao não explorar o que não sabemos por receio, seremos guiados para onde não queremos, para onde nosso espírito não deseja, pois ele sempre impulsiona para frente, para audaciosas conclusões, mesmo que estas sejam estapafúrdias à nossa atual concepção. Mas verdades, e devemos entender e alimentar conhecimentos, para lições mais profundas e vasto conhecimento agregar a cada descoberta.

As belezas do mundo estão ao alcance dos olhos, ao alcance dos ouvidos, das mãos e dos pés, porém se neste contato não colocarmos o coração não se verá nenhuma beleza.

As belezas do mundo estão na energia que passam, no bem-estar que transmitem; na força de existir que colocam, e não simplesmente em sua aparência ou textura, em seu perfume ou grandiosidade; a energia vital que existe mesmo em objeto inanimado coloca-nos em sintonia com a essência deste objeto, que é vivo no astral, vivo em ressonância com o restante da natureza, viva ou morta.

A energia que podemos sentir se nos empenharmos neste exercício, é renovador, da fé nos mundos, da fé no Criador, da fé em nós como seres em evolução.

A energia que não vemos, mas sentimos é a beleza da vida, a essência da vida, o porquê da vida.

As descobertas em nós, antigas vontades desconcertantes, ou bem-vindas à nossa existência; verdades ou objeções à forma de pensar, tudo que não sabemos de onde aprendemos, tudo que temos em nosso interior de algum lugar veio, e este lugar todos vivemos, é o passado que foram diversas sabedorias entendidas e outras tantas vergonhas desenvolvidas; nosso carma a ser compreendido, a ser acrescido cada existência a mais de novos e coerentes experimentos.

Somos seres em constante aprendizado, e este, nunca é perdido após o desencarne, não se vai junto com nossas carnes, que até mesmo esta, é reciclada pela mãe natureza. Experiências concretizadas ou não aqui, vão para próximas existências, assim, se estas foram bem findadas, servirão para nosso patamar de crescimento, e se foram mal finalizadas será a escada a nós, uma escada que pode subir ou descer.

Uma questão de aceitar como somos, não fisicamente, pois isto seria mesquinha pesquisa interna de ego, mas aceitarmos ser interiormente fracos, ou sem vontades perenes, ou persistência que leve ao crescimento; somos o que somos e nos frustramos por não conseguirmos mais do que temos, paralisia é não procurar entender do porquê se é assim, o pior de não ser excepcional pessoa como desejaríamos, é ser crítico além do que podemos suportar, vendo defeitos grandiosos onde pequenos detalhes resolveriam, vendo estrondosa difamação onde um detalhe de entendimento melhoraria o próprio conceito, somos assim porque nos preparamos no passado para isto, e temos que nos procurar no futuro, melhorando a aparência interior, pois a exterior é conquista da aparecia interna, assim, no futuro belo espécime humano seremos, interior e exteriormente.

Nos entreguemos a sonhos que um dia se tornarão realidade; façamos de nossas verdades, leis a serem seguidas; de nossa prosperidade, a conquista de nosso esforço; tudo em nós é poder, o desejo que leva à vitória, a conquista do que parecia impossível; se assim desejarmos conquistamos, e se duvidarmos, logo que conquistarmos perderemos. Tudo de nosso poder interior; poder do verbo, vontade de crescer espiritualmente na conquista destes gestos.

Somos força imanente sempre; porém não sabemos usar, nem sabemos ter, mas se formos sábios neste bem divino, seremos imortais com a passagem das encarnações, seremos Lucíficados com a benção de nosso próprio esforço em compreender, em nos ativarmos como seres de luz que somos.

É o poder que Deus nos deu, e que esquecemos com o passar dos milênios; que decidimos relegar para eliminar ranços de maldade; e que agora é novamente a hora de reassumir.

Quando de nossa partida, do tudo que foi somado nesta existência, de nossas conquistas, amizades e amores, somente poderemos levar o que no coração foi guardado, pois é o único lugar que não se decompõe como o resto do corpo, que se mantem ileso com tudo que tem dentro, tem de ser de valor guardado; riquezas que não se pesa, utilidades que nos fizeram felizes nesta passagem.

Podemos apenas levar o que possa fazer bem numa próxima existência; de tudo que queremos levar somente poucas coisas poderemos, poucas vontades e desejos, as que não são carnais, nem de emocional pesado, apenas de amor e afeto, carinho e alegria sem desejo de controle ou descontrole.

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