A PROIBIÇÃO ATIÇA A TRANSGRESSÃO

Na Gênese Deus proibiu aos recém-criados, Adão e Eva o consumo dos frutos de determinada arvore, sendo-lhes permitidas as outras. E exatamente da arvore proibida que Eva retirou o fruto que ofereceu a Adão.

Proibido é mais gostoso por ser proibido, ser pecado, ser pecaminoso, ser tentador. O proibido é transgredir a lei, e no ser diferente para afrontar pelo gosto de errado fazer e sentirmos prazer.

Só transgredimos o que é lei de proibição, e se é proibido um motivo há, no caso inicial, a arvore do pecado é simbolicamente ligado ao sexo, então a proibição inicial seria não praticar sexo por ser agressão ao que Deus determinara; porem o conhecimento do Criador lhe permitia saber que os dois iriam rapidamente deste fruto consumir, e assim aconteceu.

Ao sucedido se sentiram nus e se cobriram, perceberam não ser mais puros e se ocultaram para esconder suas vergonhas, suas falhas.

Passaram então a se ocultar do Criador, tinham descumprido suas ordens e se envergonharam, era a proibição que os seduziu a experimentar de tal fruto.

Todo este sincretismo nos leva as seguintes colocações, a proibição sexual é o impedir da pessoa em atos saudáveis de entrega, não experimentar sensações prazerosas que automaticamente leva a conceitos de vida e morte, o conceito de felicidade fraternal e indagações deste prazer, que se bem compreendido leva à liberdade da pessoa, com autossuficiência interior e o fim da dependência emocional, levando também a procura de respostas às perguntas varias que aos poucos invade todos os campos do relacionamento social e com Deus.

A proibição ou degradação desta pratica íntima, transtorna o inconsciente que vivencia através da libertação deste chacra, a possibilidade de entendimentos. Ao se iniciar o conhecimento místico que é a pratica inicial de uma sexualidade livre, gratificante e sem traumas, o ser se coloca a mercê da Kundalini, a mística serpente que enroscada em nossa coluna cervical, trás conhecimentos à medida que alcança níveis mais elevados, ao galgar os chacras superiores, os conhecimentos interiores são descobertos, entendidos e eleva o espirito e a moral da pessoa.

Porem a proibição principalmente em alguns seguimentos religiosos, impede o crescimento e a pratica oculta. Até mesmo fora do casamento, onde podem se libertar para chegar ao prazer carnal e subsequentes ocorrências.

O sexo era condenado em tempos passados para evitar que pessoas tivessem acesso a tais conhecimentos que a Kundalini traria, ou que ela induzisse a evolução espiritual tímida, que com o passar dos tempos se tornariam procuras mais minuciosas de verdades cada vez mais perigosas aos controladores destas verdades.

A necessidade de sexo não é pecaminoso ato, porem prioridade quando se pratica de maneira saudável, plena e coroada de prazer profundo.

É o tantra a nos dominar através das descobertas que o sexo propicia em prol do crescimento a Deus, o entendimento que a descoberta de chacra após chacra, ativa e ilumina a mente para sabedorias infinitas.

O proibir a sexualidade pura e bela é se furtar do inicio de tantas descobertas maravilhosas. O orgasmo é o ápice do ato sexual, porem o êxtase que se consegue através do sexo tântrico é idêntico ao êxtase que se pode alcançar com a meditação profunda.

Então como se pode notar, a proibição do sexo saudável por religiões é uma prova clara do receio de seus praticantes descobrirem que Deus é acessível a todos, até mesmo pelo ato mais sublime do ser humano, o sexo por amor.

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